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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

"O solitário estende depressa demais a mão a quem encontrar". (Nietzsche, Assim Falou Zaratustra).

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

"O amor é o estado em que mais vemos as coisas como não são”. [F. Nietzsche, O Anticristo, 1889].

sábado, 16 de novembro de 2013

Lou Salomé era livre com os homens,

Para ler ao som das feministas do Bulimia.

o que certamente incomodava Nietzsche, que em Assim Falou Zaratustra vê o verdadeiro homem como uma criança, que quer brincar, e, para ele, cabe à mulher aprender a brincar com o homem, porque, as mulheres, em geral, entendem mais de crianças do que os homens; Lou Salomé talvez soubesse brincar, mas não quis entrar no jogo que Nietzsche queria, por isso talvez o seu Zaratustra (que foi escrito, de certa forma, para sublimar o seu amor não correspondido por Lou) entende a mulher como perigo e divertimento, que para ele são os prazeres que os homens mais gostam, mas agora quase dois séculos depois dos seus escritos, talvez possamos dizer que hoje em dia há muito Nietzsche para pouca Lou Salomé...

A alemã do século 19 Lou Andreas-Salomé.


Lute Pela Sua Vida

[Bulimia]

"Eu acho feio uma garota dar em cima de um cara
Não é preconceito, eu só acho feio!"

Nos empurraram uma tarefa,
nos reservaram um espaço
Nos colocaram num caminho,
mas não temos que seguir
Não importa se acham bonito
ou feio uma garota dar em cima de alguém
É a sua vida, não importa se acham bonito
ou feio uma garota exercer certas atividades
É a sua vida, lute por ela!

Não deixem que seus sonhos se tornem
lembranças de uma dona de casa passiva e submissa!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Quando a conheci

pensei que ela fosse ser
a minha Lou Salomé
E que o nosso relacionamento
ia ser do tipo Simone de Beauvoir
Mas o que rolou foi muito mais
do tipo Hannah Arendt
Além disso, ela era
chata como Xantipa
e foi minha angústia
como Regine Olsen
Mas pelo menos
não fui como Kant,
que não comia ninguém...


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Dancem, filósofos, dancem!

Para ler ao som dos britânicos do Motörhead.

Por que não existe uma palavra apenas para descrever o prazer de dançar? A dança pertence ao reino do inefável, daquilo que os filósofos não sabem explicar porque não sabem dançar. Nietzsche dizia que não acreditava em um deus que não dance, nós não acreditamos em um filósofo que não dance. Filósofos que não dançam: isso é sintomático. Ao dançar, não se pode dissimular quem se é ou o que se é: o que dissimulamos com as palavras, confessamos com o corpo. Nesse sentido, como se pode falar daquilo que é sem se deixar ser quem se é? Mire-veja uma criança dançando: elas nos mostram como realmente somos sem a rigidez do gênero, sem o preconceito corporal-linguístico, sem as falsas ideias de liberdade. Mas a filosofia não dança como uma criança porque os filósofos não dançam. Dancem filósofos, dancem! No passinho do reggae, na roda de pogo, no compasso da ciranda, chorando no brega, no forró abufelado... partam todas as couraças dançando lambada! Quem não dança, fica enrijecido e corpos enrijecidos produzem filosofias enrijecidas e filosofias enrijecidas não produzem conhecimento, nem sabedoria. E sem sabedoria não há Filosofia! Parafraseando Emma Goldman: se eu não posso dançar, não é minha filosofia!

A lituana anarquista Emma Goldman.

Documentário "Dance, monkeys, dance!"