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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Os chatos de Sartre.

"Quando tinha trinta e dois anos, Jean-Paul Sartre sofreu com uma praga de chatos. Como contou a John Gearasi em 1971:


Depois que tomei mescalina, comecei a ver chatos ao meu redor o tempo todo. [Três ou quatro deles] me seguiam pelas ruas, até a sala de aula. Acostumei-me com eles. Acordava de manhã e dizia: 'Bom dia, meus pequenos, como passaram a noite?'. Falava com eles o tempo todo. Dizia: 'Certo, rapazes, vamos entrar na aula agora, então precisamos ficar quietos', e eles ficavam ali, ao redor da minha mesa, absolutamente quietos, até o sino tocar. [...] Os chatos ficaram comigo até o dia em que simplesmente me cansei e decidi que não iria mais prestar atenção neles".


Andrew Shaffer em Os Grandes Filósofos que fracassaram no amor, p. 157.


Os amantes do Café Flore: Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

''Abençoados sejam os corações flexíveis, eles nunca se partirão". (Camus).

Albert Camus (1913-1960).
“(...) se [Don Juan] abandona uma mulher não é de maneira alguma porque não a deseje mais. Uma bela mulher sempre é desejável. Mas acontece que, nela, deseja outra, o que não é a mesma coisa”. (Camus, O Mito de Sísifo, 1942). A vida amorosa de Camus nos leva a vê-lo como um Don Juan, pois até mesmo o seu biógrafo Oliver Todd brincou afirmando que não escreveu sobre a vida amorosa de Camus porque “Nem uma lista telefônica teria sido grande o suficiente para isso!”. (SHAFER, Andrew, Os Grandes Filósofos que fracassaram no Amor, São Paulo, 2012).