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domingo, 5 de janeiro de 2014

"A gente é monogâmico só quando o amor está bom demais. Se ele fica bom, quer dizer, normal, a gente se torna logo poligâmico. Agora, quando está bom demais, não há como pensar em outras coisas, querer outras pessoas. Ficamos ali mergulhados naquela experiência, querendo aprofundá-la, vivê-la por inteiro. Isso deriva daquele negócio da gente, se quer a liberdade, não pode ser uma coisa só. Fritz Perls tem uma frase que gosto muito: 'Deus me livre das pessoas de caráter'. É que as pessoas de caráter são únicas, não mudam, não evoluem, tem obsessão pela coerência. E a vida não é assim. Na vida você tem de aparentar muita incoerência para poder viver todos os seus lados. Eu me sinto uma incoerência só, hoje em dia. E assim vivo muitas experiências, amo de mil maneiras mil pessoas, e sigo o que a Natureza me impõe. Sem entrar em um modelo, viver a moda, obedecer a padrões. Estou vivendo meus impulsos, minhas funções vitais que às vezes coincidem com as gerais e institucionalizadas, com as que foram classificadas; outras vezes, a maior parte das vezes, não, pareço maluco, dou vexames..."

Trecho de "Ame e Dê Vexame", de Roberto Freire.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Oração da Gestalt.

"Eu faço as minhas coisas e você faz as suas.
Eu não estou no mundo para atender as suas expectativas.
E você não está no mundo para atender as minhas.
Você é você, eu sou eu.
E, se por acaso nós nos encontrarmos, será lindo.
Se não, nada se pode fazer".

Fritz Perls - tradução de Roberto Freire.

Carlos Latuff