"Quando tinha trinta e dois anos, Jean-Paul Sartre sofreu com uma praga de chatos. Como contou a John Gearasi em 1971:
Depois que tomei mescalina, comecei a ver chatos ao meu redor o tempo todo. [Três ou quatro deles] me seguiam pelas ruas, até a sala de aula. Acostumei-me com eles. Acordava de manhã e dizia: 'Bom dia, meus pequenos, como passaram a noite?'. Falava com eles o tempo todo. Dizia: 'Certo, rapazes, vamos entrar na aula agora, então precisamos ficar quietos', e eles ficavam ali, ao redor da minha mesa, absolutamente quietos, até o sino tocar. [...] Os chatos ficaram comigo até o dia em que simplesmente me cansei e decidi que não iria mais prestar atenção neles".
Andrew Shaffer em Os Grandes Filósofos que fracassaram no amor, p. 157.
Os amantes do Café Flore: Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre.
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