"Portanto, o melhor que podemos fazer, enquanto não temos o conhecimento perfeito dos nossos afetos, é conceber um princípio correto de viver, ou seja, regras seguras de vida, confiá-las à memória, e aplicá-las continuamente aos casos particulares que, com frequência, se apresentam na vida, para que nossa imaginação seja, assim, profundamente afetada por elas, de maneira que estejam sempre à nossa disposição. Por exemplo, estabelecemos, entre as regras de vida, que o ódio deve ser combatido com o amor ou com a generosidade, em vez de ser retribuído com um ódio recíproco." [Espinosa, Ética]
Nenhum comentário:
Postar um comentário