se para haver uma revolução, teria que haver guerras civis em todos os países ao mesmo tempo, o que certamente levaria à destruição do planeta inteiro em pouco tempo, tendo em vista que existem centenas de bases militares espalhadas pelo mundo carregadas de armas nucleares com capacidade de destruir a terra inteira várias vezes, caso fosse possível, e, levando também em consideração que existem vários tipos de armas químicas com potenciais diversos de destruição capazes de encher o mundo de cadáveres em poucos segundos?
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Comunidade só é comunidade enquanto é comunidade organizada,
onde há participação coletiva efetiva nas associações de bairro, nos espaços culturais, nos espaços de políticas públicas, nos movimentos sociais, nos sindicatos ou em outros espaços de convivências e lutas pela comunidade, em busca, sobretudo, da resolução dos problemas sociais, entretanto, podemos dizer que ainda é mínimo o espaço de participação política comunitária efetiva, pois a grande maioria das pessoas estão cada vez mais apáticas, resignadas, alienadas e massificadas, buscando o consumo de futilidades criadas pelas indústrias do consumismo, ficando, assim, indiferentes para com a vida política em comunidade e distantes das experiências políticas em várias esferas do cotidiano, estando muito mais ligadas ao individualismo e ao egoísmo do que à coletividade e à solidariedade, não construindo assim um corpo comunitário, mas apenas uma junção de indivíduos isolados que se organizam muito mais em função do consumismo do que em função da comunidade, ou seja, não formam comunidades, mas sim "consumidades".
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sábado, 22 de novembro de 2014
Eu so acreditaria em um deus que pudesse ser profanado,
que pudesse ser colocado em questão e que desse-nos a liberdade de que pudéssemos ridicularizá-lo e duvidar da sua existência o tempo inteiro sem que isso se converte-se em qualquer tipo de punição ou castigo, pois um deus que não nos dê a liberdade total de profaná-lo não permitiria a nossa liberdade, como se tudo já tivesse sido programado, determinado, de modo que assim seríamos apenas como uma espécie de robô controlado o tempo inteiro, então, ou temos a liberdade completa de podermos profanar todos os deuses ou não temos liberdade e se não tivermos liberdade não há sentido em existir, por isso, viva a liberdade de profanação!
Para ler ao som dos capixabas do Mukeka Di Rato
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sexta-feira, 21 de novembro de 2014
A História nunca se repete,
ou melhor, as histórias nunca se repetem, pois cada dia é sempre inteiramente novo, único, singular, inédito, então, não adianta pensar anacronicamente e esperar pela vinda de novos heróis profetas que irão nos salvar e unificar o mundo, pois nunca existirá de novo Zumbi ou Antônio Conselheiro ou Beato Zé Lourenço, sobretudo, agora que somos cada vez mais misturados pelo multiculturalismo que permite a liberdade de diversas culturas se afirmarem e não apenas a verdade de alguns poucos líderes, de modo que a História não pode mais ser fabricada a partir de um único modo baseado em modelos do passado, mas sim ser dividida em diversas histórias de várias culturas diferentes que renovam-se o tempo inteiro e sempre ao acaso...
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Nossas urgências não cabem nas urnas,
certamente, mas quem foi que disse que caberia? Não podemos ser ingênuos de acreditar que a política com os seus limites irá resolver todos os nossos problemas, mas não é por votar que estaríamos dando carta branca para políticos fazerem simplesmente o que bem entenderem, muito pelo contrário, ao votar aumenta-se a responsabilidade de cobrar candidatos eleitos e continuar indo às ruas e participando dos movimentos sociais independentemente de qual seja o governo, pois apoiar algum candidato pontualmente não significa acreditar que as urgências cabem nas urnas, mas ter a noção de que no mundo em que vivemos algumas urgências dependem também do nosso voto para serem resolvidas e para evitar que algumas urgências fiquem ainda mais urgentes, então, na prática, votar acaba sendo o caminho menos pior, até mesmo porque não votar ou votar nulo não muda nada.
Para ler ao som de "Eu Protesto" - Gritando HxCx.
Resultado das urnas - Carlos Latuff 2014.
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terça-feira, 18 de novembro de 2014
Não existe sistema político perfeito,
mas teoricamente a Democracia seria o menos pior porque possibilita que ela mesma seja sempre colocada em questão, pois a Democracia possibilita o espaço das opiniões contrárias também, ou seja, outros sistemas políticos que não possibilitam a liberdade de que eles mesmos possam ser questionados quanto a sua validade, são sempre totalitários, sectários, fascistas, ditatoriais, tirânicos etc., entretanto, na prática, o espaço democrático funciona apenas para algumas poucas pessoas que participam efetivamente em sindicatos, associações de moradores, na Câmara, nas Assembleias, no Parlamento, nos movimentos estudantis, nos movimentos sociais etc. e a grande maioria das pessoas não apenas não participam da vida política, como estão, a bem da verdade, indiferentes, apáticas, alienadas, conformadas, resignadas, de modo que, praticamente, a principal atividade social está quase sempre ligada não à política e sim à economia, com o consumismo massificado de coisas inúteis, descartáveis, fúteis, desnecessárias e assim a participação política, que deveria ser democrática, acaba por ser, na prática, anti-democrática, na medida em que não vivemos efetivamente em democracias, mas em ditaduras econômicas disfarçadas de democracias.
Para ler ao som de: Cova Rasa: Indústria Cultural.
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Vote consciente - Arnaldo Branco. |
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segunda-feira, 17 de março de 2014
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
"O solitário estende depressa demais a mão a quem encontrar". (Nietzsche, Assim Falou Zaratustra).
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
"Busco a independência da mulher, seu direito de se apoiar; de viver por sua conta; de amar quem quer que deseje, ou quantas pessoas deseje. Eu busco a liberdade de ambos os sexos, liberdade de ação, liberdade de amor e liberdade na maternidade." (Emma Goldman).
domingo, 5 de janeiro de 2014
"A gente é monogâmico só quando o amor está bom demais. Se ele fica bom, quer dizer, normal, a gente se torna logo poligâmico. Agora, quando está bom demais, não há como pensar em outras coisas, querer outras pessoas. Ficamos ali mergulhados naquela experiência, querendo aprofundá-la, vivê-la por inteiro. Isso deriva daquele negócio da gente, se quer a liberdade, não pode ser uma coisa só. Fritz Perls tem uma frase que gosto muito: 'Deus me livre das pessoas de caráter'. É que as pessoas de caráter são únicas, não mudam, não evoluem, tem obsessão pela coerência. E a vida não é assim. Na vida você tem de aparentar muita incoerência para poder viver todos os seus lados. Eu me sinto uma incoerência só, hoje em dia. E assim vivo muitas experiências, amo de mil maneiras mil pessoas, e sigo o que a Natureza me impõe. Sem entrar em um modelo, viver a moda, obedecer a padrões. Estou vivendo meus impulsos, minhas funções vitais que às vezes coincidem com as gerais e institucionalizadas, com as que foram classificadas; outras vezes, a maior parte das vezes, não, pareço maluco, dou vexames..."
Trecho de "Ame e Dê Vexame", de Roberto Freire.
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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
"Amar é querer a liberdade, a completa independência do outro; o primeiro ato do verdadeiro amor é a emancipação completa do objeto que se ama; não se pode amar verdadeiramente a não ser alguém perfeitamente livre, independente, não só de todos os demais, mas também e, sobretudo, daquele de quem é amado e a quem ama.
Esta é a profissão da minha fé política, social e religiosa, aqui está o sentido íntimo, não só dos meus atos e das minhas tendências políticas, mas também, tanto quanto me é possível, da minha existência particular e individual; porque o tempo em que poderiam ser separados estes dois gêneros de ação está muito longe da gente; agora o homem quer a liberdade em todas as acepções e em todas as aplicações desta palavra, ou então não a quer de modo algum; querer a dependência daquele a quem se ama é amar uma coisa e não um ser humano, porque o que distingue o ser humano das coisas é a liberdade; e se o amor implicar também a dependência, é o mais perigoso e infame do mundo porque é então uma fonte inesgotável de escravidão e de embrutecimento para toda a humanidade".
Trecho da carta de M. Bakunin ao irmão Paulo - 29 de Março de 1845.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
"Assim, uma das únicas posições filosóficas coerentes é a revolta. Ela é um confronto permanente do homem com sua própria obscuridade. É exigência de uma impossível transparência. E, a cada segundo, questiona o mundo de novo. Assim como o perigo apresenta ao homem a insubstituível ocasião de apoderar-se dela, também a revolta metafísica estende toda a consciência ao longo da experiência. Ela é presença constante do homem consigo mesmo. Ela não é aspiração, não tem esperança. Essa revolta é apenas a certeza de um destino esmagador, sem a resignação que deveria acompanha-la." (Albert Camus, O Mito de Sísifo, 1942).
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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
"O amor é o estado em que mais vemos as coisas como não são”. [F. Nietzsche, O Anticristo, 1889].
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