terça-feira, 10 de setembro de 2013

Jorge Amado,

Para ler ao som dos paulistas do Racionais MC's.

o maior romancista da Bahia, era comunista ateu e babalorixá ao mesmo tempo. Branco, foi deputado para ajudar a cultura negra. E se é verdade, como diz Camus, que todo romancista é filósofo (“Não se pensa senão por imagens. Se você quer ser filósofo, escreva romances” - Cahier I, 1936), o autor de “Dona Flor e seus dois maridos” também foi um dos grandes filósofos do mundo. E por falar nisso, Amado, que também era conhecido como Obá de Xangô do Ilê Apó Afonjá, levou o judeu ateu Sartre (de Oxalá) e a ateia católica por filiação Simone de Beauvoir (de Oxum) a um terreiro de Candomblé. Além disso, ao criarem uma grande amizade, ele apresentou ao casal as iguarias brasileiras como o suco de caju, cacau, maracujá, feijoada, feijão mulatinho, mandioca, batata-doce, carne-seca, rapadura e caipirinha... Salve Jorge!

Do livro "Dona Flor & seus dois maridos", do baiano Jorge Amado.

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